sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Caralho!! Isso sim que é underground!! Na duvida vc leva seu publico pro show no interior, se liga....

Show do Veneno Lento!!


On the Road maximo....


Flavio Loco

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

GIG pro fim de semana: Questions



Mais um FEST HC e com o Question, que é uma das top bandas hardcore de Sampa é a boa do fds!!

Pra animar vai o videozinho novos da banda.


Flavio El Loco

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


Show:  Gangrena Gasosa – Atroz – Faccion de Sangre - Hutt
Local: Inferno Clube
Data:03/12/2011



Caramba, num tinha me dado conta que nunca tinha visto um show do Gangrena e a banda é antigaça e tem um nome forte no underground Carioca. Mas ao invés de ficar lamentando, vamos mais é sanar de uma vez por todas esse problema e cair pro Inferno.

Abrindo o show a novata Hutt, que já peguei com o show rolando, mas os 3 sons que ouvi me animaram, hardcore bem rápido, vou agendar aqui pra correr atrás de um novo show e analisar com carinho.

Hutt



Na seqüência temos Faccion de Sangre, banda nova do ABC e que chega com muita garra e qualidade. Vemos muitas influencias de DRI, Suicidal Tendencies e Municipal Waste....só coisa linda.

Faccion de Sangre

Fez um show muito competente e deixou a galera pronta pra receber o Atroz.

Banda da zona sul de Sampa...lados da Cidade Ademar, tem os experientes Bauer (ex-Downhill) e Vininicius Vak (Kaos 64) e manda um hardcore muito tenso. Velocidade e agressividade são os pilares da banda que já tem um CD muito recomendável, lançado pela Red Star Records.

Sergio Ogre - Atroz



O show foi pra lá de caprichado, pois deste deve ser tirado takes pra um CLIP da banda., vamos esperar.

V. Vak - Atroz



Bem publico aquecido e dá-lhe preparação pro show que como sempre deve ser performático, mas esse em especial, pois é um dele será tirado o DVD da banda, que será feito pela Black Vomit, mesma que fez Guidable do RDP.

O palco montado de maneira peculiar não só quanto aos adereços, mas também por colocarem a percussão onde geralmente temos o DJ do Inferno, nem sei como se sustentou ali. O resto do palco tinha gamela de farofa, caveiras, velas, pedaços de corpos e mais um zilhão de coisas...cacete a banda tem uma parafernália infinita.

Todos preparados e lá vem o som de cânticos de terreiro era o Gangrena começando com seu show destruidor de mais de uma hora com a porrada comendo solta.

O som é sem novidades oscilando do Trash pro Crossover e do Crossover pro Trash, mas sempre muito bem tocado e com muita inserção de percussão...alias a percussionista é demais, em todos os sentidos!!

O visual da banda é fortíssimo... todo embecados até a alma que junto com o visu do palco, faz do show um misto de musica e teatro, com resultados fantásticos.

As musicas tudo o que o publico cativo das bandas esperava... Despacho From Hell, Pegue Santo or Die, Hardcore Gagrena DFC, Surf Iemanja, Centro do Desmanche, Centro do Pica pau Amarelo, Trops of Oludum, Despacho From Hell e Pegue o Santo or Die.

Com o som muito bem equalizado e vozes na altura certa (as bandas anteriores tavam com bem menos som) eles tocaram tudo que todos queriam e um pouco mais, um show pra lá de caprichado, afinal era o do DVD.

Gangrena Gasosa


Pra enobrecer mais temos a inusitada presença de “pai” Jão (RDP) pra cantar Benzer até Morrer, uma espécie de cover dos Ratos, foi um dos melhores sons e no fim da musica jogam farofa em todo mundo e pra todo lado, felizmente escapei ileso.


Pai "Jão" (RDP)



Mais uns sons e pra finalizar sobem da “plateia” pro palco duas minas que simulam uma possessão ou algo assim...uma amarrada e outra num coisa que lembra uma cadeira ginecológica. Ai entra mais um maluco gordão fantasiado de capeta, e era realmente horrível...umas banhas pra lá de grotescas, todo elameado de tinta vermelha ou algo parecido com uns chifres bizarros e uma cara de noiado...procede uma espécie de aborto e o capetão come a bonequinha que imita o feto...mais umas coreografias e sai todos do palco e abruptamente o show acaba...num entendi porra nenhuma e nem achei muito interessante.

Gangrena Gasosa


Gangrena Gasosa

Gangrena Gasosa



Esse é o Gangrena e seu Saravá Core... ótima banda (meu destaque pro dois vocais realmente fudidos!!) com uma idéia interessante e muito, muito bem realizada, mas no fim das contas a conclusão é que um show por ano esta de bom tamanho e pela quantidade de vezes que a banda vem pra Sampa, acho que o que eles querem é isso mesmo. Que venha o DVD, to pondo uma fé.

 Flavio El Loco


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Resenha /CD: Gritando Hardcore – Fase Adulta – Zona Punk/Pisces Recs.


Gritando HC - Fase Adulta



Gritando HC já percorre nosso underground fazem uns 15 anos e assim é natural que em algum momento mudem de patamar e com isso chegue a Fase Adulta alias também o nome do novo CD da banda.

Mais experientes aproveitam o que a banda tem de melhor: O Carisma e impulsionados por isso mandam vários sons candidatos a hinos entre a garotada!!

O som rápido, nervoso e agressivo, nos remete ao hardcore mais básico mas as letras tem mais foco no punk rock anarquista, falando corrupção, guerras, falsidade ideológica e outras podridões que vemos em nosso dia a dia.

Com a experiência deve vir também a autocrítica e uma coisa que impacta no disco é a disparidade entre o poder musical da banda e os vocais que neste disco não acompanham a voracidade da banda, uma detalhe importante que deve ser trabalhado.

Mas mesmo com essa necessidade os fãs vão adorar e nos shows cantarão delirantemente sons como: Americanos e que o hardcore continue rolando....

Flavio Loco

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Os Pedrero – Pin Up Gordinha – Läjä Records e outros

Resenhar esse disco é pra lá de simples, como todo trabalho dos Pedrero , o que se imagina é que fazem um som cru e nervoso e depois metem uma letra doida em cima e ta pronto!
Mas não se iluda achando que simplicidade é sinônimo de porcaria, pois se você pensa assim deveria ouvir mais Ramones.
E de cara eles provam que ser simples pode ter ótimos resultados, pois logo na faixa titulo encontramos a candidata a hit do Hardcore Nacional:Pin-up Gordinha.
O som como disse obedece a lei básica do HC velocidade nas cordas  e porrada na batera.
A letra sai da mesmice e fazem qualquer um que faz role na cena lembrar de alguma conhecida Pin-up Gordinha ou encontrar-se a si mesmo!!
Muito doida e “terrível” como a própria letra nomina, Pin Up Gordinha ...de longe é o melhor som do disquinho.
Os demais sons variam entre lembranças de Raimundos em Sua Bouca Gatinha e Carbona em 50 Segundo de Fúria, cabe uma menção honrosa para A.M.M.F. – Agarrar Mulher Feia a Força, que mantém o nivel psycho erótico da letras no topo, imagino que tenha algo de autobiográfico nela e de novo. Afinal, quem nunca esteve a situação de fim de balada e sair tipo trilho de trem, limpando o que passa pela frente???

Um bom trabalho dos meninos construtores...recomendo.



Flavio Loco

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Flicts – Outs – 08/11/2011

Hummmm, bem estranho show do Flicts sozinho??  Não entendi ao certo mas acho que era um evento da Sick Mind que lançou o shape do Flicts (muito louco por sinal).

A estranhices continuavam... era show/balada, que ao se traduzir temos: o show será tarde pra caramba e só começara quando a casa achar que tem gente suficiente pra fazer uma grana... horário?? Pra que??? Azar seu se só quer curtir a banda.

Nunca tinha ido no Outs, mas sei que lá rola uma serie de show punk/hardcore então tava animado pra conhecer o pico. Bem a animação acabou quando fiquei uns 20 minutos pra entrar e só tinham umas 8 pessoas na minha frente, pois eles tem um sistema “ do além” de cadastramento, onde eles scaneam se RG e pegam sua impressão digital... alta tecnologia, que zoneia a entrada, mas agiliza um pouco se você não consumir nada, pouco pro stress da entrada.



Bem uma vez lá dentro vamos curtir...a discotecagem começou bem com Suicidal e Agent Orange, entre outros, bem skate rock e tudo a ver com casa, festa e publico (a maioria diferente do que vejo sempre nos shows do Flicts) mas essa sequencia mudou e tocou de tudo... indie, rock´n´roll, gotico, eletronico e uns trecos estranhos lá... mas em suma discotecagem nadinha direcionada e se em algum momento a idéia era levar o povo pra pista pra agitar essa linha de musica liquidificada, essa idéia foi por terra, pois o maximo que rolou foram umas reboladinhas em um canto daqui ou dali. Preferia que tivesse continuado na linha skate rock.

O tempo passava e passava e nada da porra da banda entrar...e confirmei meus presentimentos, de mais espera, quando uma camarada entrou (mais de 2 e 30 da manhã) e diss - Caracas... tá uma baita fila lá fora. Claro que lembrei na hora do sistema “soberbo” de admissão...ai a fila não foi uma surpresa.

Bem encostei num canto e estava quase cochilando quando uma performer, começou a rebolar em cima do balcão do bar, estilo Coyote Ugly...tudo sem muito aviso e até sem nexo diria.




Nem mesmo dá pra saber como era a mina pois a luz num ajudava nadinha...só vi como ela era depois nas fotos.  Gostei, mas mais pelos meus extintos e hormônios, do que pela sensualidade dela.
Mas ta valendo, pelo menos acordei. Na próxima sugiro uma performance de Burlesque (muito hype atualmente) e no palco.

Bem depois do momento Gretchen finalmente Flicts no palco. O show diferente do habitual começou com três sons mais recentes entre eles Meu Bairro, Minha rua... que é bem legal. Curto muito esse saudosismo ao lugar onde nascemos e crescemos.

Daí em diante foi um mix de musicas do Álbum Canções de Batalha, os dos splits (com Agrotóxico e com Os Excluídos) e mais canções novas, ao meio dessas foi anunciado que vão pra estúdio em Janeiro. Ótima noticia pros fãs que faz muito querem os novos registros da banda.

O show foi marcado por duas coisas, a festa da galera que dançava e cantava alucinadamente a cada musica e pela luta do Jeferson com o Baixo que parou por varias vezes... sob bad!!




A vantagem de ser a única banda é que ela tocou muiiiito, mas muito mesmo. Acho que o repertorio mais longo desse ultimo ano. Nesse ponto foi ótimo, até musica pra lá de não programadas, vieram ao palco, a pedido do organizador do show, Cerveja rolou... (alias obrigado, pois é uma das minhas prediletas e parece que esta fora dos planos de set list da banda...). Fim de show todos felizes com toda a festa e com todos os pedidos de musica realizados...rumavam para a saida. Afinal...por que continuar por ali???



A essa altura eram mais de três e meia e eu estava destruído, não por conta do show, mas pela exaustiva espera... porra esperar o show é muito mais cansativo que agitá-lo, portanto coloquem mais bandas ou não façam esse show/balada... é tosco demais!!!

Flavio El Loco