quarta-feira, 7 de julho de 2010

HARDCORE WEEKEND

Sábado
Show: Periferia S.A./Calibre 12/Presto?/Trassas
Local: Hangar 110
Data: 03/07/2010
Domingo
Show: Paura/Presto/Western Day/Still Strong
Local: Inferno Club
Data: 04/07/2010

Sempre assim, vários fins de semana de shows caídos e quando aparece é logo de enxurrada.
Mas excesso é melhor que falta certo? E vamos aos shows.
Como de costume a primeira banda serve pra tirar o povo do buteco da frente e colocar pra dentro do Hangar e nisso lá se vai pelo menos metade do show.
A banda de sacrifico dessa vez foi o Trassas que mandou um hardcore crossover bem legal e com muita energia, sempre com a frontline Priscila, mostrando que podemos e devemos ter mais meninas nas bandas e
principalmente nos vocais.
Na sequência com um pouco mais de publico, veio o Presto? que esta bem vivido e maduro.
Cuspiu um hardcore sem firula e bem chapado aquecendo o publico pras próximas duas bandas.
Não via o Calibre 12 a um bom tempo e nem sabia que a formação tava bem diferente. Da formação original temos Oscar na batera e Navau nos vocais.


Calibre 12

Nas guitarras agora tem o Falcon e Fernanda assumiu o baixo. Mas no palco que assume a parada mesmo é o Navau, que mandou vários petardos conhecidos pra galera que cantou junto e agitou demais, foi ótimo vê-los em plena força.
Pra fechar veio o Periferia S.A. que pra minha supresa não conta mais com o Betinho, um grande desfalque, mas no seu lugar tivemos Joselito, que parece veio pra ficar e a impressão que dá é que com a mudança o Periferia vai tocar e agitar mais, tomara, pois a banda é boa a beça.


Periferia S.A. - Jão

Seu diferencial é logo notado quando Jão entra no palco com a porra de uma corneta (que num sei pq todo mundo chama de vuvuzela... povinho paga pau) pegando fogo e com uma camisa da Seleção com um símbolo da Anarquia desenha e com fita isolante tampando o nome do camisa 9.
Ai se percebe como atitude faz falta a cena. Num basta só fazer um som de alerta e protesto, entrar no palco e tocar. Tem de sentir a raiva do sistema e isso sim pode mudar algo na cabeça do povo... foda-se FIFA, CBF, Dunga e essa política de tapar os problemas com a paixão do povo... Alagoas debaixo d’agua e todos só preocupados com a Seleção!!
De volta ao Periferia foi mesmo o melhor show da night muitos sons das antigas que mexem com o coração punk da veiarada que viveu os anos 80 em SP e muito sons e ordem de protesto e raiva.
Será que um dia vamos ter uma nova geração assim???
Nem fiquei muito depois do show, pois afinal a pegada continuaria amanhã no Inferno Club.
Tava na maior preocupação com o horário, atrasadão eram 18h15min e o cartaz marcava 17, mas ao chegar reparei, nada mudou na cena e o show tava mais atrasado que eu.
Cai pra dentro e me sinto simplesmente tiozinho, pois num conhecia mais ninguém, caray o que é parar de freqüentar uns anos, eu fui mas voltei, o resto quase todo só foi... triste.
Mas melancolia a parte duas bandas pra lá de novas pra mim: Still X Strong e Western Day.
O som começou com o Western Day, som bem desgraceira e na noia, com dois vocais eles arregaçam no som e definitivamente me impressionaram.
Quero ver de novo pra confirmar a qualidade.
SXS é uma banda SE que começou em 2007 e busca seu espaço. Uma pegada bem NYC e com um publico igual, mas que definitivamente inibe o resto da galera. Com essa coisa de CREW e FAMILY que na teoria é show de bola, mas na pratica acaba complicando.
Abriram uma roda pra meia dúzia agitar e ficar dando golpe de Capoeira, Muay Thay e Kick Boxing. Claro que se entra outros na roda os manos da crew fecham em cima... Pra mim quem perde é a cena escutei uns 3 ou 4 criticando esse tipo de roda.
Hardcore é de todos e a roda é pra todos, agite o som e num agite a gang.
A banda mandou bem e o discurso do vocal era bem legal, espero que da próxima vez o publico escute mais o que a banda tem pra dizer.
Presto ? que já tinha tocado sábado no Hangar mas tava inteirão e acho que como as bandas e publico eram mais hardcore, teve um show melhor e com muita empolgação e raiva, bom como sempre. Presto? É uma das bandas que atualmente ganha mais espaço na cena, ta com força.


Presto?

Pra finalizar Paura que ta lançando CD e embarcando pra uma nova tour na Europa.
Também gravou um vídeo clipe e pra isso se preparou bem e mandou um show fudido.


Paura

Misturando sons novos aos já conhecidos, lenvantou a galera, só num foi mais pq de novo o meio ficou pra poucos.
Fechou a night com chave de ouro e mostrou que vai arrebentar na tour. To curioso pelo clipe e por escutar o CD novo.
Feliz, mas cansado afinal foi um fim de semana hardcore pra porra!!

Flavio El Loco

quinta-feira, 1 de julho de 2010

WEENKEND - QUEBRA 'TUDO!! - SÓ BANDA BOA

MELHOR FIM DE SEMANA DO MÊS - SÓ SHOW COM RECOMENDAÇÃO "REAL PUNK ROCK INFO"

É bizarro fazem uns fins de semana que ta um marasmo e só tenho ido a festa junina do meu filho e agora tem esse que vem com tudo junto o que salva é que tem um show no sabado e outro no domingo, vamos a eles:

SABADO:

QUEM:
Periferia S.A. - Uma das primeiras bandas de punk rock do Brasil, só dizer que foi dela que apareceu o RDP e acho que num precisa dizer mais nada...

Calibre 12 - Uma das bandas mais atuantes e de importancia do hardcore brasileiro. Captaneada pelo Navau, faz estrago em nossos ouvidos a mais de uma decada....

ONDE:
Hangar 110 - R. Rodolfo Miranda 110 - Bom Retiro
20:00hs




DOMINGO:

QUEM:

Paura: Desgraceinto ao maximo, totalmente noiado ao vivo. Hardcore pra cuspir sangue...

Presto? : Hardcore crú, sem fricotes. Desde 99 debulhando a cabeça da moçada...

Onde:
Inferno Club - R.Augusta 501
17:00hs


Bem as dicas tão ai e vou colar nos dois, aguardem resenhas!!

Flavio El Loco





segunda-feira, 31 de maio de 2010

Review Show: Agrotóxico – CB Bar – 29/05/2010

Show: Agrotoxico – Ação Direta - Atroz

Local: CB Bar - São Paulo – SP
Data: 29/05/2010

Poxa fique sem dar noticia por um tempinho, mas a vida é assim mesmo quando aparecem uns probleminhas quem sofrem são as ações feitas por prazer, mas tamos de volta.
Vamos de cara com um showzinho básico com três ótimas banda de hardcore clássico, bem european style.

Agrotoxico, Ação Direta e Atroz. O Show faz parte do projeto de instalar uma matine no CB Bar que em geral faz baladas depois da meia noite, mas ta abrindo espaço pro Punk & Hardcore num horário mais com cara de show do que de balada, bem cara de casa de show européia e americana, começa cedo e acaba cedo, perfeito pra quem quer curtir um som e depois fazer o que quiser da vida seja ir dormir ou cair na night.

Mas enquanto o horário num pega no breu tivemos mais amigos do que publico em si o que também num é de todo ruim.
O show começou com o Atroz que foi pegando pesado e arrepiando a galera que ainda tava curtindo uma discotecagem.
O som dos caras ta bem legal e nervoso, mas acho que a falta de publico deixou o show um pouco mais morno e apesar do pique da banda em alguns momento o vocal ficava cantando sempre na mesma posição com o pé na caixa de retorno, como se tivesse um pouco desanimado, fica aqui o toque.

Na sequencia vieram os manos velhacos do Ação Direta do ABC, que são uma das mais antigas bandas de Hardcore ainda em atividade.
Mas que pouco tem aparecido em Sampa e eu mesmo fazia uma carinha que num via eles em ação (porra que trocadilho besta!)
Gepeto continua uma atração a parte e quando entra no palco nem parece o brother pacato que a pouco conversava com você calmamente no bar. É animal ver como ele agita e num para um segundo sequer e como o som dos caras é no gás maximo, impossível não contagiar. Matei a saudades da paranóia da banda, foi 10.


Gepeto - Ação Direta


Entre esse show e o próximo Reverendo Dennis mandou uma seleção estupendas de Ska vêlhacos que foram demais, inclusive mandando um Jugde Dread a meu pedido. Só é triste ver os DJs como Rev. Dennis e o Thiago colocando bons petardos e ninguém agitando ou muito menos ligado nas musicas, é uma pena a cultura brasileira de num se agitar ao som dos DJs entre uma banda e outra.

Pra finalizar Agrotoxico que sempre me surpreende em continuar querendo subir show a show um degrauzinho PRO a mais.
Desta vez foi uma aberturinha sonoro antes de engatar a primeira muisca, Porra alem de ser style, já chama a atenção do publico e num fica aquela lenga lenga de começo de show, tipo um olha pro outro, fazem uns acordes soltos e outras coisas perdidas. Um som gravado mixando umas loucuras sonoras (no próximo show deles você vai escutar) e quase no ultimo acorde desse mix a banda entra rasgando, definitivamente aprovei a jogada.


Pedro - Agrotóxico

Marcos - Agrotóxico

Show começado e foi aquela desgracera básica e soberba do Agrotóxico. Peso, velocidade e noia pra ninguém colocar defeito e vieram sons mais recentes como “Nos Escombros” e os hits antigões que todos adoram tipo “Marcas da Revolta”, foi o show que realmente mexeu com todo mundo.
Num foi uma ótima retomada?? Bem num sei se vai ter agito no feriadão mas se tiver semana que vem tem mais resenha da night Punk de Sampa

Flavio El Loco

quinta-feira, 18 de março de 2010

Review Show: Municipal Waste no Clash Club em 13/03/2010

Show: Municipal Waste & Furia V8, CHOKE e Sakramento
Local: Clash Club
Data: 13/03/2010

Ok, sabemos que trashcore num é 100% minha praia, mas lembro bem da época que o punk e o hardcore deram uma sumidinha e o trash do Sepultura imperava no underground.
Foi uma época boa, tinha Furia Metal na MTV que passava Nuclear Assault e muitos sons legais que escutávamos flutuavam entre o trash e o hardcore. DRI, Sacred Reich, Suicidal Tendencies e inclusive o som do RDP da época tinha uma influencia desse mix que rolava nesse período.
Assim ir ao show do MW seria no mínimo uma boa dose de saudosismo, além de checar se a banda é boa mesmo.
Municipal Waste vem de Richomond na Virginia – USA e sempre foi conhecida pelo estilo Trash Metal. Que lembra algumas bandas que sitei acima, como e DRI e etc e mesmo não sendo uma escola do estilo, conseguiu seu lugar e é bem conceituada, nos USA. Teve dois discos lançados aqui no Brasil: Hazardous Mutation e Art of Partying, que ajudou a disseminar seu som por aqui, já que como lançamento desse tipo no Brasil num é muito normal e ai quando sai o povo cai em cima.
Seus vídeos são bem nos esquema das bandas antigassas de Trash, como muito palhaçada e bom humor, bem classe B mesmo, vejam Wrong Answer no myscape dos caras: http://www.myspace.com/municipalwaste
Os manos das antigas como eu vão se lembrar de vídeos do Kiss, Suicidal e Twister Sister, bom demais.
Quanto ao show, ao chegar no Clash Club, fiquei meio tenso pois tava vaziaço, será que seria miado?
Mas depois descobri que tinham nada menos do que três bandas de abertura e que nenhuma delas era realmente forte pra puxar o publico.
O som começou a rolou com V8, no maior esquema “Banda fã do Seputura”, uma molecada que parece ralar, mas nada de novo.
Seguimos com o CHOKE de Curitiba e mesmo ele comentando em palco que já gravaram quatro CDs, num tinha nada de diferente e dentro de um estilo quadradão não conseguiram abrir a roda nenhuma vez.
A terceira foi novamente uns moleques, desta vez do interior de Sampa, com a banda Sakramento. Menos trash e mais metal, ainda conseguiram agitar um pouquinho a galera que nesse ponto já era num numero bem interessante.
Ufa, depois de uns 20 minutos finalmente o prato principal da noite e ai vem o Municipal Waste. Caramba o bicho pegou, logo nos primeiros acordes a galera colou na beira do palco e ai foi roda, pogo (incitado, pelo vocal) , moshes dos mais nervosos e “crowd surf” embora ninguém tivesse a coragem de ter trazido uma prancha de verdade como é comum nos shows dos caras na gringa.
















Mas que quer saber de prancha quando o show ta insano e foram isso uns 40 minutos de musicas, rápidas e agressivas, fazendo um trashcore de agitar cadáver mesmo.



O vocal agitou o tempo todo, com piadinhas e mandando o povo rodar e rodar sem parar. Tocaram um som de tributo ao Slayer (opa, não era cover hein, era homenagem mesmo) e ainda pra fechar com chave de ouro, colocou uma mulherada no palco ( umas 7 meninas) tocou um som e organizou um mosh coletivo feminino, muito style.
Fizeram um bis de mais 5 sons e depois disso num tinha mais ninguém em condições de pedir mais nada, pois depois de tanto agito naquele calor de mais de 350, o lance era vazar e curtir a sensação de ter ido a um show PRÓ.
Além de todas essas coisas bacanas que rolaram queria fazer um destaque final pro vocal, que de longe é gente boa, pois ficou antes e depois do show atendendo aos fãs que queriam tirar fotos e saber da banda, caraio, nota 10 e mostra que banda grande ou não e gringo ou não... ser humilde e tratar bem o publico é imprescindível.
E lá fui eu pra casa cantarolando Surf Nicarágua do Sacreid Reich, como disse nostalgia é bom demais (ou cacete num tem nada de novo acontecendo musicalmente).

Flavio El Loco

quarta-feira, 3 de março de 2010

Review Show: Flicts – Hangar 110 – 27/02/2010

Show: Flicts, Garotos de Suburbio, Juventude Maldita e Sweet Suburbia

Local: Hangar 110 – São Paulo – SP
Data: 27/02/2010

Bem agora sim podemos falar que 2010 começou com o pé direito, pelo menos na cena atividades depois de uma pseudo parada (aconteceram vários shows nesse período e porisso não considero que a banda acabou).
Definitivamente a banda já tinha um publico fiel que crescia a olhos vistos, o cd deles estava na segunda prensagem e o mais importante criava discípulos e por conseqüência criou uma escola ou seja algumas bandinhas davam os primeiros passos no mesmo caminho do Flicts.
Pra cena perder um alicerce destes é muito complicado, pois num pais onde imperam sertanejo, axé e pagode uma grande banda de punk é como uma agulha no palheiro.
Queria sentir melhor o que estava por vir nesse retorno e decidi começar os trabalho com antecedência e no sábado anterior ao show fui ao ensaio deles.
Já nos primeiros sons do ensaio dava pra sentir o misto de ansiedade e vibração quando eles passavam cada musica. Estavam preocupados com o set list e como seriam recebidas as musicas novas e além disso ralavam pra fazer um show redondinho, sem erros.
E como não podia deixar de ser absorvi essas sensações e isso fez com que passasse uma semana desejando a chegada da hora do show.
Pra incrementar isso tudo, lia e participava diariamente do Twitter do Flicts - http://twitter.com/Flictsoficial - (gerenciado pelo Arthur) e novamente era chamativa a vontade dele de voltar. Uma coisa bem verdadeira e transparente.
Nesse clima de pura ansiedade, fui cedo pro Hangar afinal queria ver se o publico compartilhava dos mesmos sentimentos. Ao embicar o carro na Rodolfo Miranda, a primeira mensagem: uma enorme galera se aglomerava em frente a botequinho e dominava pelo menos metade da rua. A noite prometia e o sentimento de festa se espalhava pelo ar.
Já no Hangar e com o povo ainda entrando, sobe ao palco o Sweet Suburbia. Esse foi o meu primeiro show dos caras e tive uma grata surpresa, banda bem ensaiada, com vocais e melodias bem harmoniosas.
As musicas bem no clima das bandas 77 com uma pitada de MOD. Letras todas em inglês que é uma coisa que não me empolga muito, mas no caso deles também não atrapalha. Sons sempre melodiosos e alguns dançáveis, destaque pra Brotherhood, muito jeitão de que vai ser o hit, da galera. Foi a banda perfeita pra já ligar o cérebro dos que estavam chegando.

Sweet Suburbia

Já numa pegada mais nervosa o Juventude Maldita ,em trio, sobe e começa a mexer com a cabeça, pernas e braços do publico e se iniciam as primeiras rodas. Demente já tem uma interação mais forte com o publico e foi mesclando discursos ao meio das pauladas sonoras e políticas do Juventude. Só to achando falta de uns sons novos, na linha dos antigos sucessos, tipo “Explorados” , mas vê-los no palco abrindo pro Flicts me remeteu aos anos de 2001 a 2003 quando isso era comum no Hangar ou Black Jack, talvez essa nostalgia acione algo no Demente pra que novas canções do Juventude venham incitar nossas mentes.
Bem agora com a casa já lotada vinha uma das big atrações da noite, Garotos de Subúrbio.
Já tinha ouvido falar por cima desse projeto que mescla integrantes dos Inocentes das antigas com a formação atual. Se ligue:

Callegari, Guitarra - fundou o Inocentes junto com o Clemente
Ariel, Vocal - participou da 2ª formação do Inocentes, hoje mantém o Invasores de Cérebro
Anselmo, Baixo – Formação atual do Inocentes
Nonô, Bateria – Formação atual do Inocentes

Estava curioso com um pé atrás, pois não sabia se era um projeto porreta ou um daqueles que apenas reúne os velhos amigos pra tocar um som e curtir os velhos tempos. Algumas bandas da velha guarda do punk tem feito uns “retornos” e se mostram meio grudadas ao passado e de novos só a barriga dos componentes.
Mas o show começou e meus temores se foram rapidamente e mais rapidamente substituídos por um forte vontade de agitar todos os sons. Ariel esta 100% na ativa e cara, vou te falar ele é um dos vocais mais carismáticos do punk rock nacional, Anselmo parecia mais solto que nos Inocentes e como resultado tivemos um show cheio de energia e só com petardos que fizeram muitos de nós dar os primeiros passos no Punk Rock.

Anselmo-Baixo e Ariel-Vocal dos Garotos de Suburbio.

Quanto mais os sons iam rolando a energia contagiava a velharada, como eu, que se sentia nos antigos porões do punk e a molecada nova que descobria como tudo começou, mas sem gordura ou miopia e sim com muita experiência.
Experiência essa que foi ao máximo quando Clemente também se junto a banda e levantaram o Hangar ao som de Pânico em SP, foi de arrepiar e se num tivesse com a câmera nas mãos iria pogar junto com o povo, foi lindo demais.
Bem nem preciso mais falar que como estava o clima pro Flicts entrar e ao se abrirem as cortinas do Hangar todos os presentes tiveram a certeza, que eles tinham de voltar, pois a partir daí publico e banda foram uma coisa só e posso dizer que foi um show divisor de águas, sinto que vamos ter um retomada no punk rock brasileiro e essa culpa vai caber ao Flicts.
Como em todos os shows, foi um “susssscesso” (no melhor estilo Arthur) atrás de outro Briga de Bar, Pauliceia, Busão, Ele Não Quer Crescer, Amigos, Despedido, Canção de Batalha e por ai vai...até mesmo a nova “Meu Bairro” que mostra um Flicts mais rock foi imediatamente absorvida e já entoada pela galera que estava extasiada. O cover da vez era Pretty Vacant dos Pistols e tá certo cover é assim mesmo, num pode virar hit da banda, é só uma homenagem e tem de ir mudando.

 Rafael/Bateria - Flicts  


                                                                  
            Arthur/Guitarra - Flicts


Um longo set de pelo menos 20 sons, longo pra banda que estava morrendo no calor de 8000oC do Hangar, mas que se sentia ser um presente pro publico que como se pode perceber não sumiu nem os abandonou nesses 5 anos de “quase” ausência.
E o publico ia mais longe, pois berravam por Cerveja e We Will Never Walk Alone... musicas que marcaram época da banda.
Bem, fim de show e finalmente o Hangar todo respira aliviado, pois o Flicts voltou de verdade e toda a ansiedade virou felicidade, alegria e suor e certeza que o sangue vai continuar a correr mais forte nas veias quando eles entrarem nos próximos shows.

“Que o coração continue batendo
Que as amizades continuem vivendo
Que os amores continuem sangrando
E que o coro continue cantando”

Bem vindos de volta amigos.

Flavio El Loco

terça-feira, 2 de março de 2010

Boring World

Tava aqui fazendo munha resenha do histórico show de volta do Flicts, quando me deparei com uma das babaquices do nosso mundo "politicamente correto" e chato.
A Paris Hilton, fez um comercial para a cereveja Devassa e simplesmente lá foi tirou do ar devido a uma denuncia de um consumidor que se sentiu "atingido" pela "sensualidade da propaganda"!!
Primeiro fui checar o anuncio pra ver qual era, vcs podem fazer o mesmo.

http://www.youtube.com/watch?v=Sk5ZLPf_8ks

Ok, agora me digam...que tem de mais a loura gosotosa numa janela?
Caramba que mal isso faz a alguem? Se te incomoda vc simplesmente não ve. Muda de canal sai da sala, sei lá. O que num pode é polemizar em cima do nada.
Esse sim é um dos grandes problemas do mundo, perder tempo com o que num interessa e deixar o que é importante pra lá.
Esses incomodados deveriam gastar seu tempo ajudando os outros ou tomando conta de coisa seria.
Tem ai desmatamento, abuso infantil e corrupção aos montes pra eles denunciarem ao inves de gastar tempo com a loira da cerveja.
E cada mais fico perplexo em como esse mundo ta ficando chato.

Flavio El Loco

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Review Show: No Fun At All – Hangar 110 – 30/01/2010

Show: No Fun At All
Local: Hangar 110
Data: 30/01/2010

Caramba tava animadão pro primeiro show turbinado do ano e com isso já sai cedão de casa na direção do Hangar e o meu clima já começou a ficar legal porque passei pela porta do Morumbi e o clima pré Metálica imperava no ar, ótimo ver muita gente na pilha do rock, hoje Metálica num é mais minha praia, mas é um caminho melhor que pagode, sertanejos e Axé, coisas medonhas.
Bem no Hangar entrei cedo e com a casa fechada num tinha idéia de que publico teríamos no NFAA, conversei com uma pessoa da produção do show e ela me disse pelo menos 500 ingressos já vendidos... a noite prometia.
E foi dito e feito, a galera ia entrando, entrando... e já com a casa cheia sobe ao palco Take Off The Halter, banda de uma galera bem nova e ainda bem inexperientes, pelo menos em termos de quantidade de shows, pois os integrantes da banda estavam mais deslumbrado com o publico (pela quantidade) do que o publico com eles.
Tão nervosos que estavam que já ao pegar o microfone o vocal deixou o cabo cair... nervoso era apelido.
Mas daí pra frente mandaram bem e com um sonzinho bem na linha do hardcore melódico, conquistaram o publico. E o publico já reagiu positivamente apelidando carinhosamente o vocal de Farofinha (alusão ao Farofa do Garage Fuzz), foi um boa “aquece” para todos.
Agora era esperar o NFAA, passados uns 40 minutos fui pra frente do palco me posicionar pras fotos porque nessa altura o Hangar tava superlotado e num calor dantesco.
Mas nada da banda... ai a galera começou a ficar indócil e eu mesmo comecei a pensar porque esse suecos do cacete num entravam, a demora continuou e mais de 10 e meia eles finalmente entram no palco e começam o show e isso tudo de forma bem lenta sem aquela pegada que “eu” estava esperando. Claro que o publico pouco se importou e agitava muito, mas sentia que a banda demorou pra entrar no clima, fora uns probleminhas técnicos que podiam ser empurrados pra frente em corrigidos com o show em andamento, mas os caras da banda preferiram parar e ainda por cima começaram a fazer piadinhas da competência brasileira, será que eles são tão melhores que a gente?








Bem, bola pra frente e música em cima de musica a galera ia pirando mais e mais, tive que recuar pois o agito na frente era monstruoso e a quantidade de moshes do palco também.











Fui zanzando pelo Hangar todo e percebi que o movimento “agito” era pelo Hangar todo e poucos lugar tinha gente parada, muito louca essa platéia.
Alias platéia que merecia mais consideração, pois a banda, opa digo o vocal, parecia estar ali bem na obrigação, num sei se era a idade do “tiozinho” (vejam pelas fotos se num to certo) ou pelo calor retardado, mas o cara pouco fez além de cantar e pra mim show vai muito, além disso, performance de palco é fundamental.
A loucura continuou até o anuncio da ultima música, sob protestos da platéia, mas já com o aviso que deveriam pedir bis e em 3 minutos a banda voltaria.


Acho que ai sim foi a melhor parte do show, pois mandaram os melhores hits incluindo “Beachparty” e “Master Celabrator” que foi a ultima mesmo e precisava ser, pois nem músicos, nem publico e nem nada estava agüentando tamanho calor.
Um show peculiar, onde mesmo num rolando o empenho esperado, divertiu o publico de monte e é isso que é importante. Só acho que o vocal devia tomar umas pingas ou sei lá o que pra entrar no palco de melhor humor e tratar de maneira correta um publico tão fiel e que deu tanto de volta.

Flavio El Loco

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sick Of It All - Novo Disco!!

Sick Of It All é um dos pilares do Hardcore NYC (New York City) e esta completando 20 anos, juntamente com esse aniversario eles finalizaram um novo album que vai se chamar: Based On a True Story.
Esse disco vai sair pelo Century Media, que é conhecido como um selo de bandas de metal, mas eles já foram parceiros no ano anterior quando do Lançamento do Tributo ao Sick Of It All e nas ultimas Tours pela Europa.

















Tributo ao SOIA

Acho isso otimo, pois mesmo não sendo da linha do SOIA a Century é uma grande empresa, bem profissional e nada vendida.
Creio que possam dar o destaque que o SOIA merece afinal são 20 anos de uma escola de hardcore que foi seguida por muitas bandas.
E merece mais visibilidade ao publico tb. Só pra exemplificar fui checar a tour marcada para a Europa do SOIA para divulgar o disco novo e sabia que estavam com o pessoal do Dropkick Murphy's. Mas minha grande supresa foi ver que o Dropkick é a banda ancora e o SOIA vem num segundo plano, o que na minha opinião não faz o menor sentido, pela história das duas bandas. (obs: isso acontece no Heineken Music Hall)
Mas o DM deve estar vendendo mais e tem musicas mais palataveis ao publico em geral, e ai já viu né? Vender vale mais que qq história.
Mas o importante é que o SOIA ta ai na pegada forte e ouvi uns boatos que estão tentando traze-los de novo ao Brasil, onde quando vieram na primeira vez tiveram serios problemas com o organizador e juraram nunca mais voltar ao Brasil, espero que essa magua tenha passado. Vamos torcer juntos.

Flavio El loco
REAL PUNK INFO

Mais INFO
Site do Heineken Music Hall (casa de shows na Holanda): http://www.heineken-music-hall.nl/home/

Obs.: Foto: Century Media






quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Quem vai abrir pro NFAA?? - R: TAKE OFF THE HALTER

Perguntei ao Cesinha quem iria abrir pro No Fun At All, ele se empolgou e já me lançou: Take Off The Halter.
É uma molecada nova, mas toca bem legal.
Claro fui pesquisar algo deles e no myspace dos cara escutei uns sons que realmente me animaram e resolvi dividir com vcs o que achei.
http://www.myspace.com/takeoffthehalter



Escutem uns sons e vejam se gostam. Eu curti... Futuro promete e sabadão é velos ao vivo no Hnagar com o No Fun At All.

Flavio El Loco

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Agenda Show: Big Landin Orquestra no Bleecker St.

Ola lá galera.... achei que nossa chance tinha ido pro beleléu mas a Big Landin Orquestra volta a Sampa e faz um show final no Bleecker St.
É a chance de swingar ao som de uma ska classico mas bem dançavel. ULTRA COOL.







         






















NÃO PERCA A CHANCE E MANDE O NOME NA LISTA É UMA ECONOMIA BASICA - TA ALI NO CARTAZ.

Flavio El Loco

Review Show: Garage Fuzz – Hangar 110 – 15/01/2009

Show: Garage Fuzz
Local: Hangar 110
Data: 15/01/2010

Fazia algum tempo que num ia a um show do Garage e quando vi o flyer num vacilei e já armei a parada afinal Garage tem uma grande importância pra mim , já que é uma banda que acompanho desde os tempos de Junta Tribo.... isso só os velhacos se lembram!!
Ainda tenho minha camiseta velha que a Roadrunner fez quando lançou o primeiro CD deles e o cd do Killingchainsaw, mas isso é outra história, o que importa agora é ver como estão na atualidade.
Cheguei cedo e fui bater um papo com o Farofa e falamos dos tempo do hardcore de Santos... Psychic Possessor e Safári Hanburguers. Papo vem e papo vai perdi a primeira banda...Fire Driven.
Bem perdi de ver ao vivo mas pelo menos ouvi dos camarins do Hangar e gostei do que ouvi, não é um hardcore porrada, é mais tranqüilo e lembra muito Husker Dü na sua fase mais light, bem interessante e quero ver um show dos caras.
Pra minha surpresa máxima quando os músicos do FD chegaram nos camarins descobri que o Cesinha da Highlight faz parte da banda e como ele mesmo diz... num tem como ficar parado.
Bem ai vamos ao segundo show: Zander, but aqui terei de fazer um vácuo de opinião, pois penso que se não há nada de bom a falar melhor num falar nada, vamos ao Garage.
Garage no palco e primeiros acorde para um Hangar lotado e quente pacas.



Guitarra do Garage Fuzz


Foi realmente hardcore ficar perto do palco, principalmente tentando proteger a câmera, pois o publico agitou muito.
Acho que nem tem muito o que falar da banda afinal depois de 15 anos juntos todos se conhecem muito e o show flui na buena sempre com grande qualidade e nesse tempo todo a banda obviamente tem um monte de hits e a cada um que eles começavam o povo respondia com muita energia, seja em vibração ou física, pois tivemos incontáveis moshes.



Farofa - Vocal do Garage Fuzz (nas 2 fotos)


E por mais de uma hora foi nesse pique exaustivo mais bom demais, resultado. Banda feliz e publico feliz.
O show correto para se começar o ano de 2010.

Flavio El Loco

+ fotos: http://www.fotolog.com.br/flavio_el_loco/
Twitter: https://twitter.com/Flavio_El_Loco

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Review Show: @patia No - Improprio - 13/01/2010

Show: @patia No
Local: Impróprio
Data: 13/01/2010



Poxa, demorei 13 dias de 2010 pra conseguir colar num showzinho, já tava meio tonto pela abstinência de barulheira.
Na real nem tava programando isso, mas o Jeferson do Agrotóxico ligou e deu a fita do show, mas era mó dia de semana e fiquei meio indeciso, mas ai veio o xaveco, ele disse: - Cara, tocamos com os caras na Europa, eles são foda!!
Ou seja, lá fui eu de maquina nas costas conferir o: @patia No.
Chegando lá descobri que tinham mais 3 bandas abrindo.

Clangor, Speed Kill e Busscops.

Mas essa num era única surpresa. A chuva forte prejudicou o espaço de shows e porisso as bandas iam tocar num lugar que pela aparência era um estúdio de gravações.
E com sorte tinha uns 20 m2 fiquei esperto, mas vamos em frente e vamos ver no que dá.
No mais o Impróprio parece um lugar bem interessante onde rolam varias atividades culturais, uma lanchonete vegan e uma biblioteca ou pelo menos o ensaio de uma.
A galera começou a chegar e os primeiros acordes subiram do andar de baixo. Ops esqueci de avisar que o show ia rolar no sub-solo...bem num se pode reclamar que num é um pico underground.
Saquei a câmera e desci, nisso já percebi uma coisa boa, diferente de alguns novos picos que tenho visitado ao entrar no show você é carimbado e isso te dá livre a cesso pra entrar e sair do espaço de show e até mesmo da casa. Muito melhor que um monte de seguranças pentelhos que num te dão liberdade alguma... borá escada abaixo.
Clangor já estava tocando e poucas pessoas viam o show. Com vocal feminino e um hardcore padrão a banda num impressionou muito além da dedicação de seus membros, achou que falta bagagem, normal em muitas bandas por ai, podem crescer mantendo a vontade do show do Impróprio.
Outra coisa que num ajudava a banda era os equipamentos, principalmente pra guitarra e vocais, este ultimo então, parecia uma embolação de palavras.
Seja o hardcore, gritado, berrado, urrado e até vomitado.... um bom equipo faz a diferença. Torci pra que na banda de fundo rolasse algo melhor.
No fim do show a única opção era subir em busca de Oxigênio, pois em Sampa faziam uns 30o ou mais na rua, lá em baixo... uns 40º facinho.
Bem nessa subida em busca de O2 e liquido, vacilei e acabei perdendo o Speed Kills, sob bad.
Mas fiquei esperto e logo no primeiro acorde do Busscops, já estava atento e clicando.
Bem ai tivemos uma luta entre a competência da banda que vem melhorando show a show (principalmente o batera Ruivo) e os equipos. Os mesmos vocais emboladões do primeiro show, mas desta vez a guitarra ta pior e relamente parecia um radio de pilha sintonizado no AM.



Busscops


Mas mesmo com essa precariedade o show foi legal, tinha uma galerinha que já quase enchia o espaço e foi bem divertido.
Subi respirei e desci correndo pra me posicionar pro Apatia No, como atração principal logicamente estaria mais cheio e foi realmente uma boa idéia pois o bagulho lotou e somando-se isso a uma galera que pogava de maneira sem noção, deixou quase que insuportável pra ouvir, ver e também pra tocar pois varias vezes os caras rolavam por cima da banda.
Anarquia num é relaxo.....mas acho que muita gente não distingue isso.
Coitados da galera do apatia No que se desdobrou pra fazer um show legal e posso dizer que conseguiu. As guitarras estava bem melhores e num faltou vontade da banda de tirar um bom som.
Uma das coisa que mais ficou claro é que a banda é boa mesmo, pois mesmo nessas condições precárias fez um show de primeira e ensandeceu a todo que conseguiram descer para o porão.
Eu mesmo me impressionava musica a musica, pois a banda navega por várias influencias diferentes e escutamos hardcore visceral e sons punk no melhor estilo77, isso tudo com grande personalidade pois num se percebe a sombra de nenhuma grande banda.



Julia (guitarra) & Johnny (baixo/vocal)


O show foi curto pois estava realmente insuportável, mas foram uns 40 minutos de diversão de primeira.
Sai do pico bem feliz por conhecer mais uma banda que tem o que dizer e sabe como fazê-lo.
Agora resta torcer por uma volta deles e que na próxima vez toquem num lugar onde seu som pode ser como foi concebido, fiquem na torcida vcs também!!



Flavio El Loco
+ fotos:
http://www.fotolog.com.br/flavio_el_loco/
Twitter:
https://twitter.com/Flavio_El_Loco

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Agenda: Garage Fuzz - Hangar 110 - 15/01/2010

Vambora começar a somzera em 2010. Já de prima um classico: Garage Fuzz. Muito bom começar com uma banda das antigas e de conhecido, caramba fotografo a banda desde o lançamento do CD "Relax in Your Favourite Chair" que foi um marco na cena underground da epoca, pois banda underground gravar algo era um mito.
Voltar a ve-los é otimo ainda mais num lançamento de um DVD documentário, que ta virando obrigação pras bandas com mais de 15 anos (se vc curte essa parada embarque nessas recomendações: DVD do Agrotoxico - Pelos Escombros ( http://www.redstar77.com/ ) e do RDP - Guidable (lançamento no começo de 2010), ambos bons demais.
Vamos ver agora esse do Garage, mas apostaria que vai ser uma outra referencia.




























Pena que é sexta feira, se fosse sabbado ia ser bem mais louco, mas mesmo assim vamos encher o Hangar e fazer um show animal.


Ai vc tem os dois Posters/Flyers do show e ta total informado e não tem como perder.
Vejo vcs lá!!

Flavio El Loco
P.S.: Reparem que já ta marcado o show do No Fun At All.... outra somzera imperdivel.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Agenda: NO FUN AT ALL no Brasil

NFAA veio junto com o bum de bandas hardcore melódico que a escola “Bad Religion” desencadeou. Nesse bum muitas foram apenas fogo de palha, mas o No Fun At All mostrou que além de adorar Bad Religion tinha sua própria personalidade e decolou não só dentro da cena melódica, mas também na cena skate daquela época ou seja final dos anos 90.

O sucesso foi arrasador e do discos saíram um após o outro, mas ai começaram as trocas de componentes e em 2001 a banda encerrou as atividades.
Inesperadamente, pois um é comum as bandas fazerem isso os integrantes as vezes se reuniam e faziam alguns shows.
Acho que isso acabou mantendo a unidade da banda e em 2009 voltaram e com CD novo: Low Rider


















Capa do CD

Escutei um som do novo álbum no myspace http://www.myspace.com/nofunatall os caras e ta na pegada das antigas, Never Ending Stream é “Bad Religion” total, que?? Você vai ficar reclamando que é na cola da outra banda.... ahhh se num gosta vaza!! Se gosta vai curtir que o som ta bão pra caramba.
Quer conferir ao vivo? Aproveite a Tour que a banda faz pelo Brasil nesse mês de Janeiro.



























Poster da Tour

Low Rider Tour

27 de Janeiro - Porto Alegre – Teatro Bourbon Country)
28 de Janeiro – Curitiba – Master Hall
29 de Janeiro - Santos – Fênix com Riverside Hospital e Vatos
30 de Janeiro – São Paulo - Hangar 110 com Take Off The Halter
31 de Janeiro – Fortaleza - Hey Ho! com Switch Stance

Vamos lá conferir se eles tão mandando bem como nas antigas e aproveitar e ver Take Off The Halter, que me disseram tem um som dos melhores.

Flavio El loco

News: Lobotomia in France

Esta se abrindo mais uma portinha para o Hardcore Brasiliero na Europa.

Já esta quase pronto o vinil que será lançado nas terras francesas.











Capa do disco na França
O lançamento será um daqueles que vão virar raridade pois só são 300 cópias.
O selo que acreditou no Lobotomia é o SHOGUN RECORDINGS http://www.myspace.com/shogun_recordings e vamos torcer pra que esse seja um de muitos discos do Lobotomia e de outras bandas brasileiras.
Se não conhece a banda e quer escutar um som - GO: http://www.myspace.com/lobotomiahc

Flavio El Loco

HAPPY NEW PUNK YEAR!!

Aeee Galera... BOM 2010 PARA TODOS!!!! Que beleza hein? Ano novo e....e..... a mesma vida....kkkk, nem dá pra ficar na brisa que ao passarmos do dia 31/12 para o 01/01 a mundo vai mudar e ficar lindinho...mas pelo menos podemos tentar fazer algo melhor do que fizemos no ano passado e torcer por muitos shows, melhores, com bom publico e boas bandas.... LET´s GO 2010.

Bem tava largado até hoje e de hoje até o próximo show fou ver se faço umas resenhas de DVDs e CDs e no FLOG vou fazer um “Especial de Publico”, que é platéia de vários shows e vou ver se desenterro umas velharias.





















Olha o Patch nas costa do maluco....
Flavio El Loco

REVIEW SHOW: CHRIS MURRAY NO BLECKEER St. – 18/12/2009

Quando se fala em SKA automaticamente se pensa em uma banda com pelo menos 7 pessoas, naipe de metais e por ai vai, mas o Canadense (radicado em Venice – USA) muda essa forma de pensar.

Chris um violão e mais um baixo com uns backs (vocais) de leve já são a conta pra se fazer o mais suave e criativo Ska.
E reza a lenda que por onde passa vai deixando fãs apaixonados pelo seu ska “minimalista”, mas de extrema pureza.
Foi pensando em checar essa lenda que fui conferir o show desse brother no Bleecker St. (SP).

De inico, acho que a boa é falar desse pico, Bleeckers St. Um barzinho misto de pub e dance hall, muito legal, não caríssimo e com freqüência agradável (pelo menos neste show do Chris) e com bom equipamento de som que no Brasil já joga a cotação do lugar lá pra cima, pois estamos cheios de bocas de porco, onde o som é tipo radio de pilha AM. Mas enfim o Bleecker é altamente recomendável, se ver uma festinha interessante por lá, ou melhor, ainda um showzinho de ska, vá com fé, que a diversão é certa.
Além do Chris, contaríamos também com o som da São Paulo Ska Jazz, ai sim uma banda completa, idealizada em 2007 por Marcelo Calderazzo, a banda foi tomando forma ao longo desse período e agora já tem um CD independente e esta se instalando na nossa cena ska-jazz..
Musicalmente são perfeitos, músicos de primeira e impecável, mas a banda ainda absorver o espírito do ska, ser caliente sem ser rumba ou calipso, ser cool sem ser jazz... ou seja o estilão “rude” que já conhecemos bem.
A impressão que deixa nesse momento é que a influencia do ska nas musicas e set list ainda é tênue e divide espaço com MPB, Bossa Nova e principalmente MUITO Jazz, acho que a SPSJ é mais Jazz-ska do que Ska-jazz.
Fizeram um set até que curto, mas repleto de presentinhos, como cover do Nirvana, Police e Samba de Uma Nota Só.
Tudo muito legal, mas pra mim um “tico” Jazz demais.
No intervalo Rev. Dennys, deixou rolar uns skazaços tradicionais, para a alegria da moçada que finalmente pode ensaiar soltar o corpo.
E ai sim, vou conferir a lenda, pois entra no palco Mr. Chris Murray e acompanhantes, como disse acima, Baixo, e dois back que faziam alguma percussão.
Mas já de cara Chris mostra ao que veio e confirma que é a estrela da noite, de prima dispara “Why so Rude?” e “Rocksteady”...fim de papo a lenda esta confirmada e let´s SKA.
A seqüência é só de hits, cacete foi a impressão que tive, pois foi meu primeiro contato com a musica do Chris é que tudo na mão dele vira hit, bom demais.

Refrões que penetram e ficam na sua mente e como Chris é canadense, tem um inglês muito fácil de entender e todo mundo já sai cantando junto depois da primeira estrofe como se fosse conhecedor profundo do som do Chris.
Meio quietão ele pouco fala com o publico, mas não da paz a seu violão e sem dó torpedeia a galera com Ska da melhor qualidade letras tradicionais como “Sammy come a jail” ou que tocam nos (infelizmente) eternos problemas como intolerância racial como em “Shade of Same Color”
Também faz uma homenagem aos Skatalites com “The Real Ska” e fala de amor em “Ex-Darling”.




























Uma noite de gala foi o que Cris proporcionou a quem foi no Bleeckers St. E na saída, já com 2 CD dele na mão fiquei pensando que bom se todos os shows fossem assim.

Flavio El Loco.

REVIEW SHOW: LOBOTOMIA & CHORUME – CB Club – 12/12/2009

Mais um fds de som em Sampa, desta vez a escolha foi: Chorume e Lobotomia, lá no CB Club.

Bem varias coisa me animavam nessas parada.
Nunca tinha ido no CB e é sempre legal conhecer um pico novo, ver o Vídeo documentário do RDP – Guidable, que já passou em algumas sala de cinema, mas eu ainda num tinha conseguido ir e reencontrar velhos camaradas, principalmente Frauda e o Grego, ambos do Lobotomia, so Hey oh, Lets GO!
O CB é um Club BEM legal, não é gigante, mas tem um bom espaço e um lay-out bacana onde se pode ficar de role e ver a banda ao mesmo tempo ou se focar no show, fica na sua pegada.
Palco de meia altura, que deve proporcionar facilidade pra moshes um som bom, nada do outro mundo, mas num é tosco.
O Visu do lugar é bem night club mesmo, incluindo as cortinas de fundo do palco VERMELHONAS, meio estranho pra punk rock, mas ta valendo.
O vídeo tem duas horas e assim começou cedo e acho que esse foi um dos fatores que deram uma quebrada, pois infelizmente a casa ta bem vazia.
Voltando ao vídeo, nem preciso perder tempo falando muito e vou direto no ponto: É FUDIDO, assistam por que é uma bem documentada fatia do punk rock brasileiro, imagens velhacas e uns depoimento bem contundentes, alias isso é a cara do Ratos.
Na seqüência do vídeo, a banda Chorume já caia no som. Foi a primeira vez que ouvi falar na banda e lógico foi também a primeira vez que ouvi o seu som.
Um hardcore bem disgracento, misturado a umas pegadas de HC New York, da pra sacar umas coisas de Gorilla Biscuits e Sick Of It All, mas ai vem umas influencias de metal e vai dando uma cara diferente na banda.
Acho que o lance deles é esse mesmo, tocar e tocar muito, pra pegar experiência. Experiência, de palco, em composições, estilo, comportamento.. enfim tudo.
Sinto que muitos bandinhas novas querem pular essa parte. Admito que é a mais foda delas, mas num tem como pra chegar a algum lugar tem de gramar.
Tocar na periferia, escola, festival tosco e com equipamento tosco, por que nisso vc até aprende a usar um equipo melhor e dá valor quando te oferecem algo acima da média.
Banda nova tem de tocar pra porra... é esse o caminho. Fica ai esse conselho pro Chorume... GO RALAR!!
Enquanto Chorume abria o, eu esperava que mais um publico desse as caras, mas infelizmente, foram só mais um ou dois que chegaram depois e assim o Lobotomia entrou no placo com a casa pra lá de desanimada.
Mas esse num vai ser o primeiro e nem o ultimo show assim dos caras e com pouca ou muita gente eles foram pro rock.

















Markon


Fazendo um som bem rápido e nervoso eles mandaram uns 45 minutos de torpedos na galera.
Como a platéia era boa parte conhecida, tivemos um papo maior com a banda que acabou falando e zoando muito com o povo, fazendo um show mais informal, até meio com cara de ensaião, que acabou sendo da hora.




















Frauda

Mesmo com pouco tempo rolou uma discotecagemzinha do Thiago DJ, que pois uns hardcore oldschool cabulozos pra gente.
Mas era uma matine e com o fim do show morreu a parada. Festa assim é legal mais pra quem curte o show em si e menos a balada.
Começa cedo, show se fricote e termina cedo. Ninguém perde metro ou busão e boa. Mas se vc curte entrar noite a dentro, procure outra parada ou tenha algo engatado na seqüência, pois esses show viram abobora.

Na continuidade do projeto:
HCxCB - Sábados de Dezembro - das 19h às 23h
(19/12/09) - Festa de fim de ano do Bolinho Podre
Shows:
Calibre 12 (www.myspace.com/calibre12sphc)
Oitão (www.myspace.com/oitohardcore)
+ Aniversário do Oscar (batera do Calibre 12)
+ Aniversário do Escobar (Causa HC / CPL²)
Discotecagem: Thiago DJ

Eu to viajando, mas se pudesse iria na buena!!
Flavio El Loco

Agenda: SHOW DO LOBOTOMIAAAA!!!

Lobotomia e Chorume
07/12/09
Sábado no CB, nova matinê da casa com verdadeiras bandas de hardcore, ingressos a 10 pilas + 1 kg de alimento q será doado para a Fraternidade Irmã Clara. A casa tem um ótimo sistema de som e tá rolando promo de Itaipava a R$4.



HCxCB - Sábados de Dezembro - das 19h às 23h
(12/12/09)
Chorume - lançando seu primeiro álbum ( http://www.myspace.com/chorume )
(19/12/09) - Festa de fim de ano do Bolinho Podre
Calibre 12 ( www.myspace.com/calibre12sphc )
Oitão ( www.myspace.com/oitohardcore )
+ Aniversário do Oscar (batera do Calibre 12)
+ Aniversário do Escobar (Causa HC / CPL²)
R$10 + 1 Kg de alimento não-perecível (Que será enviado para a Fraternidade Irmã Clara)
Promoção: Itaipava lata à R$4,00
CB Bar - Rua Brigadeiro Galvão, 871 - Barra Funda - 3666 8971
Censura 16 anos

vou colar lá, vá vc também...

Flavio El Loco

REVIEW: MEINHOF – AGROTOXICO – ARMAGEDON – PRESTO? – HEELSAKURA - INFERNO CLUB – 05/12/2009

Começo dando os parabéns à iniciativa e a coragem do pessoal da Cospe-Fogo Produções que foram os culpados pela vinda do Meinhof ao Brasil.

Porra esse é um trabalho fudido... trazer uma banda punk já complicado quando ela é conhecida, imagine quando ela ainda esta se firmando no cenário.
Então valeu mesmo galera, é com povo assim que a cena fica um pouco mais forte.
O Meinhof tem uma formação obscura, no site deles entendi que eram alemães radicados na Inglaterra, mas no show de Sampa, soube que tinham um polonês e um espanhol na banda, bem sei lá.
Mas o que importa é que eles fazem um som bacana e levam o punk a sério.
Eu estava realmente ansioso em conhecê-los melhor pois os sons que descolei na web eram bem interessantes e com isso imaginei um bom publico para o Inferno, ainda mais se somarmos o fato de que o ingresso eram míseros 10 contos se você coloca-se seu nome numa lista via e-mail, facinho nos dias de hoje.
Mas infelizmente num foi bem assim. O sábado estava fervilhando de shows punks: Gartos e Cólera no SESC, Casualties no Hangar e Lobotomia e Grinders no ABC, eu acho...
Com isso tudo o publico tava bem fraco, uma pena. E a coisa tava tão calma que ninguém entrava no show e ficamos tomando umas no buteco até que alguém avisou que o Presto? tava no palco.
Me agilizei e fui pra dentro e vi que já tinha perdido Hellsakura... que vacilo.
Bem o Presto? tava tocando pra umas 50 pessoas sendo que muitas sentadinhas numas poltronas espalhadas pelo lugar... cacete nunca vi punk assitir show assim... essa molecada de hoje é bunda mole mesmo!!
A banda fazia seu melhor mas era claro que num podiam estar super animados, mas acordaram o povo, o que já foi bom.
Logo depois foi o Armagedon pro palco e com um som fortemente hardcore com MUITA influencia metal e continuou o trabalho de tirar o povo dos assentos.
Fazia tempo que num via a banda e fiquei bem contente com o vocal novo, o “Trash”, que se desdobrou pra agitar a galera, com um voz muito forte e um visual digno do auge do Armagedon, foi o destaque da banda.
E ai veio o Meinhof, começaram o show meio tímidos e com alguns problemas de som, mas ao longo do set a banda foi se acertando, se soltando e mostrando o que podia fazer.
A vocal Rosy, que definitivamente parecia mais poderosa fisicamente nas fotos do site deles, dava conta do vocal e baixo e o guitarra também tocava com muita energia.






























O hardcore que na web parecia mais trash, ao vivo ficou mais cadenciado e na minha opinião melhor.
Percebia-se a falta de tarimba da banda e alguma dificuldade em fazer o publico pegar no breu, mas os diálogos de Rosy misturando inglês e espanhol e um bêbado no show que misturava todas as línguas do universo, acabou quebrando o gelo da banda e ai sim vimos um forte e direto som hardcore.
Foi um show bem elaborado e correto, mas nada que surpreendesse, uma boa banda, mas que se sente vai crescer.






























Na seqüência o palco foi invadido pela galera do Agrotóxico que ai sim conseguiu agitar o pequeno publico presente, mas que agora vibrava muito com o melhor desempenho da noite.
Como já esta se tornando costumeiro o Agro detonou muito velocidade, garra e noia, fazendo um show fudido.
Bem legal foi ver o povo do Meinhof agitando e curtindo nosso hardcore local.
Foi um ótimo final pra nossa night.
Ai concluímos que:
Meinhof é um boa banda, mas ainda tem muito que gramar pra ser uma banda de arrastar grande publico.
Devemos valorizar bandas nacionais que já tem muitos kilometros rodados e num é porque temos ela tão fáceis em show mês si e mês não que elas vê sempre atrás de qualquer banda gringa que aparece por aqui.
E por ultimo é ótimo podermos abrir nosso underground pra novas bandas gringas e aprender e ensinar com isso.
Fica o incentivo ao pessoal do Cospe-fogo que continue essa empreitada e que outros produtores sigam o mesmo caminho com essas banda mais novas, pra mudar o que conhecemos do mundo lá fora.

Flavio El Loco

Ageda: Chris Murray in Sampa

Chris, já fez parte do King Aparattus, uma das mais importantes banda s de SKA do Canadá, até que mudou pra Califórnia, em Venice, lugar de muito sol e agitação, definitivamente mais próprio pro SKA que o Canada.

Em investidas inesperadas (que já tinha visto SKA solo?) ele fez um disco solo pela Moon Records, fenomenal "The 4-track adventures of Venice Shoreline Chris" e foi ganhando mais espaço com o publico e outras bandas, tanto que tem seus sons gravados por bandas como: Slackers, Hepcat e Afterhours.



Chris já veio ao Brasil e numa dessa vinda fez show apoiado pela banda local Firebug. Deve ter gostado do nosso pedaço e esta de volta, desta vez em shows solo ou com alguns convidados.

















Além dos shows você pode correr atrás do CD que a Radiola lançou aqui em 2006: "So Many Roads", um tipo de the Best of... Muito show de bola.
Pode procurar no próprio site da gravadora:
http://www.radiolarecords.com.br/

Pra quem quiser ver o cara ao vivo, em Sampa:

Dom, 13/12 - São Paulo/SP
SESC Vila Mariana (R. Pelotas, 141 – (11) 5080-3000 - 13h30 - Grátis
Bandas: Chris Murray (Solo - Unplugged)
Sex, 18/12 - São Paulo/SP
Bleecker St (R. Inácio Pereira da Rocha, 367 - (11) 3032-3697) - 22h00 - $ 18 e 25
DJs: Masta Blasta Hi-Powa
São Paulo Ska Jazz + Chris Murray Trio
Sáb, 19/12 – Campinas/SP
Casa São Jorge (Av. Santa Isabel, 655 - (19) 3249-1588) - 22h00 - $ 10 e 15
Banda:Chris Murray Trio
Dom, 20/12 – Americana/SP (a confirmar)
No Canto (Av. João Pessoa, 19 - (19) 3476-4499) - 22h00 - $ 10 e 15
Banda:Stop Four + Chris Murray Trio
Dom, 27/12 - São Paulo/SP
SESC Vila Mariana (R. Pelotas, 141 – (11) 5080-3000 - 13h30 - Grátis
Chris Murray (Solo - Unplugged)

Enjoy
Flavio El Loco

Aeww agora vai ter REVIEWS de Discos na area. Aggrolites pra começar

Reviews

Poxa o blogzinho até que esta andando e já passou da hora de começar a fazer umas Reviews de CDs que tem caído nas minhas mãos. Não importa se é novo ou velho, o que importa é eu nunca ter falado do disco. Assim não se espante se ver coisas mais antigas é que simplesmente ainda num tinha tido acesso a parada.
Mas o que importa? Só importa é poder falar de um que faça a galera vibrar.




THE AGGROLITES/THE AGGROLITES
(2006, HELLCATS RECORDS)

Poxa, que sonzinho bom é esse da galera do Aggrolites. A banda começo numa junção entre duas outras bandas: The Vessels e Rhythm Doctors. A idéia era fazer uma banda para acompanhar uns shows de Derrick Morgan, mas rolou um entrosamento, o som emplacou e nasceu o The Aggrolites.
Nome que vem de girias inglesas pra agrresividade, usada muito em estadios de futebol, admito que combina muito com o visual da banda, mas não com o som que é muitissimo tranquilo. Delicioso.
Eles se auto intitulam “Dirty Reggae” que é uma mistura de Reggae, Soul e as poesias das ruas.
Este é seu segundo CD, de 2006 e prensado pela Hellcat Records.
O disco vem com 19 musicas, todas dentro do melhor estilo early ska, ou seja um ska com muita pegada reggae, muito suave e muito elaborado. O instrumental é muito forte, tem muito solos e musicas quase instrumentais.
Mas as letras misturam todo tipo de assunto e quase sempre vem com refrões muito bem elaborados e é claro fazem vc cantar com a banda, pode-se perceber isso logo no primeiro som “Funk Fire”, mas o disco continua inteirnho no mesmo padrão e num dá pra achar brecha.
Meus destaques são para “Mr. Misery” e “Countryman Fiddle”.
É um disquinho que vale investir pois é diversão de começo ao fim.

Musicas:
1- FUNKY FIRE
2- MR. MISERY
3- TIME TO GET TOUGH
4- THUNDER FIST
5- COUNTRYMAN FIDDLE
6- WORK TO DO
7- DEATH AT TEN PACES
8- SOMEDAY
9- THE VOLCANO
10- HEAVIER THAN LEAD
11- SOUND OF BOMBSHELL
12- FURY NOW
13- 5 DEADLY VENOMS
14- GRAVE DIGGER
15- PRISIONER SONG
16- LOVE ISN´T LOVE
17- SOUND BY POUND
18- LIGHTNING & THUNDER
19- A.G.G.R.O.

Se interessou vc pode encontra-lo no site da Radiola, mesmo lugar onde peguei:
http://www.radiolarecords.com.br/

Flavio El Loco

Agenda: COLERA 30 ANOS e Muzarellas de BONUS!!

Ai galera, como alguns já sabem o Colera esta fazendo 30 anos e tivemos muitos shows comemorativos.

Não consegui ir em nenhum e fiquei meio zoada, ai agora descobri que a sorte sorriu pra mim e amanhã vai ter um ultimo show comemorativo extra e pra melhor junto com meus amigos velhacos do Muzarellas, banda que acompanho desde o Hitcock e Junta Tribo (coisa que só os anciões do Underground Nacional entendem).
Mas como pintou a chance é a boa todo mundo colar lá e fazer uma puta festa.. GO GO GO!!

Informações:







Claro que ai, domingo começo a postar novas fotos do show e logo mando um review da festança, fique antenado.
Flavio El Loco

Agenda: MEINHOF NO BRASIL

E parece que 2009, vai ficar marcado como um dos melhores anos em termos de shows punks, só eu peguei Sham69, GBH e Exploited e pra fechar o ano uma banda hardcore desconhecida do grande publico, mas bem interessante, corri atrás de informações dos caras e o que vi me ligou!!.

Meinhof é um trio de alemães radicado em Londres e faz um hardcore rapidíssimo e muito bem cantado por Rosy.
Faz tempo que num escuto um vocal hardcore feminino tão interessante. No quesito postura, achei que tem um discurso um tanto exagerado, explica demais o que fazem, são e querem... religião, anarquismo, estilo, política, letras e outras coisas mais, no seu site myspace: http://www.myspace.com/dhcmeinhof
Prefiro a postura do RDP, somos assim e num temos de explicar porra nenhuma, mas sei lá, num chega a fazer diferença... e sem duvida cada faz o que melhor lhe convier.
O que vale que o som é fudido e o show promete. Principalmente porque eles vão dividir o palco com a nata do hardcore nacional: Agrotóxico, Hellsakura, Armagedon e Presto? – Quarteto de primeira num acharam?
Bem nem precisa ficar convidando pra colar lá... só vou dar as informações, pois que é do HC vai estar na fita com certeza.

Flavio El Loco
(adoro: mulher, cerveja e futebol)

































INFORMAÇÕES:
Punks And The Living Dead!
"When the rebellion comes from the grave" com as bandas:
Meinhof - Direito da Inglaterra pela primeira vez no Brasil! www.myspace.com/dhcmeinhof

Agrotóxico
www.myspace.com/agrotoxicohc
Armagedom
www.myspace.com/armagedom
Presto?
www.myspace.com/paunasualontra
Hellsakura
www.myspace.com/hellsakura

Data: 05/12/2009
Horário: 17h
Local: INFERNO CLUB - Rua Augusta, 501 Consolação.
Ingressos: R$ 10,00 (antecipado com nome na lista)*/ R$15 (na porta)

*Para colocar o seu nome na lista escreva para: cospefogohc@uol.com.br, colocando Nome e RG.

Apoio:
Extreme Noise Discos, Loja 255 e Portal Revoluta

Review: EXPLOITED – 14/11/2009 – Inferno Club (São Paulo – SP)

Muito agito na cena Punk Rock nesse segundo semestre de 2009. Depois de Sham 69 e do grandioso show do GBH, estamos na bica de receber novamente Wattie Ducham e sua bandinha pouco conhecida e influente, chamada Exploited.

Pra situar quem num conhece ou conhece pouco ele começaram em 79, com um dos disco mais clássicos da história do punk rock – Punk´s Not Dead.
Engraçado eles terem essa necessidade de falar que o punk num tinha morrido apenas dois anos depois do seu “nascimento” – 1977 e nós já num século seguinte comentando isso, ou seja queiram os críticos ou não o Punk não morrerá jamais e sempre será um estilo copiado, reinventado e estudado.
Outros dois detalhes do Exploited é que:
1- foi a primeira banda a fazer um punk rock mais rápido, que podemos dizer foram os prenúncios do hardcore.
2- Wattie foi o cara que imortalizou o Moicano, por usa-lo sempre como líder de uma banda com muitos fans e até pela capa Let´s Start a War... (Combat, 1983) a imagem de uma caveira moicana, imortal!!



Com essas pequenas informações já podemos senir o que estava por vir nesse show, mas antes do prato principal, iríamos ter alguns aperitivos, começando com a molecada do BUSSCOPS.
Todos na espera e de repente entram 3 caras no palco no melhor visual Hawaii, nem eu e nem ninguém entendeu nada, mas acho que nem era pra entender mesmo, porque plugaram os instrumentos e sentaram a sarrafo musical na galera.
Um grind core bem retardado acordou o povo que já estava meio lento com o calor que fazia. Um showzinho legal e aposto que muita gente saiu interessada na banda.

Depois deles, AGROTOXICO, banda hardcore paulistana já veterana e com muitos seguidores, subiu ao palco e fez muito bem seu trabalho. Um show bem porrada e rápido como o ambiente precisava. As rodas já começaram a abrir e muitos já colaram no palco.
Como era um show especial, eles só mandaram sons conhecidos: G7, Bom Dia Bagdá, entre outras...e as que mais adoro: Lobotomia Geral e Marcas da Revolta.
Um show muito noiado como deve ser um bom show de hardcore.































Arthur - Agrotoxico

Mas aqui os mais atentos já sentiam o que seria o principal baque da noite. Já no meio do show do Agro, Jef (baixo e vocal) estava rouquinho de tudo e se esforçava pra cantar os sons, era os maiores indícios que o calor já estava matando.
Rolou um tempinho pra galera se recuperar, mas se recuperar como se o calor só crescia, nem toda água iria ajudar e foi assim que uns 20 minutos depois Wattie, com um fantástico moicano Laranja fosforescente de pelo menos um palmo entra no palco e ao começar as primeiras estrofes de Let´s Start a War... conseguiu o que parecia impossível: Pós fogo no Inferno!!
A galera perdeu o ultimo link com a sanidade e enlouqueceu de vez. Tirar fotos nem pensar, pois a frente do palco, mesmo com umas grandes, virou uma grande muvuca e até pra sair dali eu sofri.
É foi isso que você leu... apesar de estar na boca do palco tive de sair pois não havia mais oxigênio, muito foda.
Fui lá pro fundo e o show rolava com um hit atrás de outro e quanto mais a banda tocava, mas pro fundo eu tinha de ir em busca de uma golfada de ar fresco.
Do fundo, consegui voltar a raciocinar e deu pra perceber como estava lotada a casa, chutaria mais de 700 pessoas e também deu pra sentir como a banda ou melhor Wattie também se ressentia do calor.
Era nítido que ele se resguardava pra sobrar energia pra cantar. Ele só se limitava a ir pra frente e pra trás e cantava. Muito menos gás que em outras vindas ao Brasil, mas ai temos de lembrar que ele era bem mais novo e que desta vez ele estava no meio da tour e isso acaba influenciando. Mas a fita é Wattie esta tiozinho.





















Wattie - Exploited


Mas acho que fui um dos poucos a notar isso, pois a massa continuava a pirar no show.
Os mais detonados, mesmo não fumante, pediam um carimbo no braço pra sair e tentar se recuperar.
Eu mesmo me alojei perto da porta de saída pra aproveitar o arzinho que entrava quando o povo passava.
Isso ajudou mas num foi suficiente e não guentei o show até o final ( tinha acabado de melhorar de uma pneumonia e o corpo trincou) e depois de beat The Bastards, tive de sair.
Mas os poderosos que suportaram até o fim, ainda escutaram USA e viram o dueto de Cherry e Wattie cantando Sex & Violence no BIS.
É isso... Exploited, Insanidade, Punk na veia... pra ter pegada até o fim.

Flavio El Loco